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Image by Dylan Calluy

Lula encerra “política de preços” de gasolina e dísel na Petrobras. O que esperar agora?!

Na segunda-feira (15/5), a Diretoria Executiva (DE) da Petrobras aprovou uma nova estratégia comercial para definir os preços de diesel e gasolina, substituindo a política anterior. A nova estratégia leva em consideração referências de mercado, como o custo alternativo do cliente e o valor marginal para a empresa. O objetivo é tornar a Petrobras mais eficiente e competitiva, mantendo-se alinhada aos preços competitivos por polo de venda e garantindo a realização de investimentos previstos no Planejamento Estratégico.


Segundo a empresa, os reajustes de preços continuarão a ser feitos sem periodicidade definida, evitando repassar para os preços internos a volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio. As decisões relativas à estratégia comercial serão subordinadas ao Grupo Executivo de Mercado e Preço, composto pelo Presidente da companhia, o Diretor Executivo de Logística, Comercialização e Mercados e o Diretor Financeiro e de Relacionamento com Investidores.


Em uma coletiva de imprensa, o presidente da empresa, Jean Paul Prates, que: “o critério (dos preços) vai ser de estabilidade versus volatilidade. Não precisamos voltar ao tempo em que não houve nenhum reajuste, como em 2006 e 2007, mas também não precisamos voltar à maratona de 118 reajustes no ano em um único combustível, como em 2017, o que levou à greve dos caminhoneiros”.


Os ajustes de preços de diesel e gasolina serão divulgados nos canais de comunicação aos clientes e no site da companhia, onde também são disponibilizadas informações referentes à parcela da Petrobras e dos demais agentes na formação e composição dos preços médios de combustíveis ao consumidor.


A Petrobras destacou que a nova estratégia comercial está alinhada com a Diretriz de Formação de Preços no Mercado Interno aprovada pelo Conselho de Administração em julho de 2022. Também ressaltou que a nova estratégia comercial permitirá que a empresa seja mais eficiente e competitiva, atuando com mais flexibilidade para disputar mercados com seus concorrentes. A empresa continuará seguindo as referências de mercado, sem abdicar das vantagens competitivas de ser uma empresa com grande capacidade de produção e estrutura de escoamento e transporte em todo o país.


A nova posição política fundamenta que a nova estratégia comercial da Petrobras para definir os preços de diesel e gasolina tem como objetivo tornar a empresa mais eficiente e competitiva, mantendo-se alinhada aos preços competitivos por polo de venda e garantindo a realização de investimentos previstos no Planejamento Estratégico. Os reajustes de preços continuarão a ser feitos sem periodicidade definida, evitando repassar para os preços internos a volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio. Segundo informado, a precificação competitiva mantém o patamar de preço que garante a realização de investimentos previstos no Planejamento Estratégico, já que visa preservar a atuação em equilíbrio com o mercado ao passo que oferece maior previsibilidade por meio da contenção de picos súbitos de volatilidade.


Embora tais decisões sejam alvo de polêmica e possam impactar tanto positiva quanto negativamente o mercado, o fato é que está feito: Lula cumpriu sua promessa de campanha e só nos resta aguardar o impacto na economia (e nos nossos bolsos), seja qual for... (esperamos que para melhor).


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Referências






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